Você gosta muito de escrever, né?
Sim. É como dizem, tem coisas que só saem da gente depois que tu escreve.
Algum texto que fez, você pensou “isso daria uma bela música” e ‘transformou’ ele numa música?
Afú. Essa semana, inclusive, fiz duas músicas com textos que já estavam prontos. É um processo meio natural. Pego um tema que eu já falei e coloco uma melodia nele.
Como você gosta de escrever, é acha que é mais fácil compor as músicas?
Muito mais. Tem vezes em que eu fico muito tempo trabalhando numa melodia. Fico tentando fazer ela transmitir exatamente o que eu pensava quando escrevi a letra, fora isso, é até meio rápido pra fazer as músicas de fato.
Você é baterista da Tópaz, como e quando você “percebeu” que precisava ter um projeto solo pra ser “dono”, cantar e comandar tudo?
Na verdade, eu nunca senti necessidade de ter uma coisa só minha. O projeto foi aparecendo aos poucos e sozinho. Totalmente independente da banda. Até porque a banda sempre foi e continua sendo a prioridade da minha vida. Mas não posso negar que O amor existe é uma baita realização na minha vida.
Sobre o processo de gravação do EP Escrevendo Pra Ninguém, como foi?
Foi demais. Gravar com a produção do Lucas foi ótimo. A gente se conhece há muitos anos, então ele já sabe onde eu quero chegar com determinadas partes das músicas e com isso ele consegue amplificar a história. Foi muito legal, muito mesmo.
É fácil trabalhar com o Lucas Silveira?
Muito. Ele entendeu o projeto e procurou tirar o melhor de cada coisa.
Já estava decidido desde o começo a participação do Lucas na música Coração de Isopor, ou foi no meio das gravações que vocês decidiram isso?
Ela era uma música que nem ia entrar no EP. Iriam ser apenas 3 músicas, mas no último dia eu mostrei pra ele o trecho que eu tinha e ele falou que a gente tinha que gravar. Daí gravamos e ele fez mais um pedaço da letra. Foi muito legal.
Sobre esse novo EP, o processo de gravação está sendo igual ao do primeiro?
Bem diferente, na verdade. Nesse a gente nem gravou violão. Fomos direto pro piano e pros barulhos estranhos pra ver aonde iríamos chegar. As músicas chegaram de um jeito e terminaram completamente diferentes. Tá demais. De longe, é a melhor coisa que eu já fiz na vida.
“Aqui Não Tem Nada Que Tu Já Não Tenha Ouvido Por Aí” esse é o título dele, certo? Isso significa que ele é “parecido” com algum outro disco ou artista?
Muito pelo contrário. Esse título quer dizer que por mais que as coisas sejam simples não quer dizer que elas não precisem ser ouvidas. Nesse disco não tem nada de SURREAL, mas ele tem tudo que te toca o coração. E isso tu sente todos os dias.
Ele está seguindo a mesma sonoridade calma do Escrevendo Pra Ninguém?
Não. É completamente diferente. Tivemos o cuidado de não ter nada parecido com o primeiro. hehe
Nesse EP o Lucas ficou na produção musical e nos arranjos mesmo. Os convidados, dessa vez, foram o Jéf Souza e a Roberta Campos.
Já tem alguma previsão de quando terminam as gravações? Mixagem? Quando ele fica pronto e quando ele vai ser lançado?
Vou lançar uma música em 19 de Abril e o restante ainda estou definindo. Mas não demora muito.
Nesses primeiros meses já fiz três estados do Brasil e um show nos Estados Unidos. A ideia é continuar tocando por todos os lugares onde existam pessoas pra ouvir. Então, tomara que o ano seja longo.
Já pensou em chamar o Lucas e a Uyara Torrente para participar dos shows?
Certamente, A Uyara participou de dois shows comigo já. Ainda não consegui acertar agenda com o Lucas, mas em breve deve rolar.
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